Santinha Nicole

Santinha Nicole

Padroeiro:

Dos familiares perdidos, das gestantes e dos recém nascidos doentes.

História:

Nicole Boellet nasceu na aldeia de Corbie, na França, em 1381.

Seus pais, Robert Boellet, um pobre carpinteiro, e Marguerite Moyon, estando já quase sem esperanças de terem um filho por estarem numa idade avançada, decidiram rezar a São Nicolau para pedir essa graça tão especial. Então, aos sessenta anos, Marguerite concebeu e deu à luz uma menina. Em gratidão a São Nicolau, colocaram no bebê o nome de ”Nicole”. Depois, ainda criança, ela passou a ser chamada carinhosamente de Nicolette. Mais tarde, o apelido ganhou a forma mais curta de ”Colette”. Por isso ela também é conhecida como Santa Colette.

Três anos após a morte de seus pais, ela vestiu o hábito da Ordem Terceira de São Francisco, em 1402. A partir daí ela viveu quatro anos uma vida de eremita, sendo dirigida espiritualmente pelo abade de Corbie. Depois desses quatro anos de oração, sacrifícios e jejuns, ela sentiu-se chamada, através de sonhos e visões, a iniciar uma reforma na Ordem das Clarissas, levando as religiosas a uma volta aos primeiros ideais de pobreza e austeridade.

Em 1406, ela recebeu autorização do papa para ingressar na Ordem das Clarissas, fundar novos mosteiros e levar adiante a reforma da Ordem no espírito da volta às origens fransicanas. Ela também obteve apoio da condessa de Genebra e a ajuda de um franciscano pregador itinerante chamado Henry de Beaume. Este passou a ser seu diretor espiritual e confessor. Santa Nicole iniciou sua missão em Beaume, que ficava na diocese de Genebra, Suíca. Já em 1410 ela fundou o primeiro mosteiro. A partir de então, vários mosteiros foram fundados dentro da volta às origens franciscanas. Ao todo, ela fundou dezoito mosteiros no espírito da reforma.

Em uma ocasião, viajando para encontrar-se com papa, Santa Nicole hospedou-se em casa de um amigo. A esposa dele estava em difícil trabalho de parto de seu terceiro filho e corria risco de morte. Então Nicole foi até à igreja rezar por ela. Por fim, o parto aconteceu e nasceu uma menina batizada como Pierinne. Mais tarde, Pierinne tornou-se Clarissa Coletina, secretária e biógrafa de Santa Nicole.

Depois que Santa Nicole iniciou sua reforma em Besançon, o povo da cidade desconfiou da dependência que as irmãs teriam da população. Nessa ocasião, uma camponesa deu à luz um bebê que nasceu morto. Desesperado, o pai levou o bebê ao pároco para batizá-lo. O pároco, porém, recusou, constatando que o bebê estava morto. Como pai ele insistiu, e o padre mandou o homem ir até às irmãs de Nicole. Lá, a porteira do convento informou a madre Nicole sobre o fato. Nicole tirou o véu que recebeu do papa quando vestiu o hábito da reforma que iniciou e disse à porteira para entrega-lo ao pai do bebê com a seguinte recomendação: ”leve o bebê embrulhado neste véu até o pároco”. O pai obedeceu imediatamente. Chegando ao pároco, o bebê estava vivo e chorando. O padre batizou-o imediatamente. Por este episódio Santa Nicole passou a ser invocada como padroeira dos familiares perdidos.

Oração:

Querida Santa Coleta, que venceste tantas resistências e vicissitudes, para viver a tua vocação à vida pobre e reclusa na Ordem de Santa Clara, intercede por nós, para que tenhamos firmeza e fidelidade em nossa vocação. Foste reformadora de mosteiros de Clarissas e de conventos de frades, corajosa na renovação do espírito de nossos fundadores. Ajuda-nos a caminhar no seguimento de Jesus Cristo com o mesmo empenho, com a mesma sede de renovação. Roga a Jesus que nossa vida alcance a graça de uma santidade concreta, em resposta fiel ao plano de amor que Deus tem para cada uma de nós.

Amém

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