Santinha Thaís

Santinha Thaís

Padroeiro:

Dos convertidos.

História:

Santa Thaís (ou Taís), recebeu educação cristã quando criança, mas na sua juventude, com sua grande beleza e temperamento, afastou-se da fé e tornou-se uma cortesã na cidade de Alexandria quando ainda era de dominação romana.

Como cortesã ganhou muito dinheiro e ficou cobiçada na corte. Assim, Thaís tornou-se presa à vaidade, ao luxo, ao prazer e ao poder que lhe era dado servindo aos poderosos.

Mesmo com tanta riqueza, luxo, prazer e poder, ela começou a perceber que, depois de conquistar tudo isso, restava um profundo vazio em seu coração. Então ela começou a se lembrar da semente do cristianismo recebida em sua infância, e a pedir em oração para que Jesus ocupasse esse vazio.

Logo ela começou a sentir uma paz que jamais sentiu antes em sua vida. Ao mesmo tempo, começou a sentir aversão por tudo o que dizia respeito à sua vida de cortesã. Ela começou a sentir grande vontade de ficar cada vez mais tempo em oração, na presença de Deus, pois isso lhe trazia grande paz e felicidade de coração. E assim ela sentiu grande vontade de abandonar a vida que levava.

Nisso, um monge chamado Pafúncio (mais tarde, São Pafúncio) simplesmente chegou a seus aposentos dizendo que tinha sido enviado por Deus para instruí-la na fé. Ela compreendeu imediatamente e aceitou. O monge instruiu Thaís sobre a pessoa de Jesus Cristo e ela compreendeu, convencida interiormente em seu coração, que tinha encontrado o grande tesouro escondido.

Thaís vendeu tudo o que tinha e distribuiu aos pobres. Sentiu-se a pessoa mais feliz do mundo depois de fazer isso. Mas, sentiu também uma grande necessidade de fazer penitência pelos pecados de sua vida passada. Então, São Pafúncio levou-a um convento de monjas e disse à superiora: ”Eu te trago uma pequena cabra meio morta, recentemente arrancada dos dentes dos lobos. Confio que por tua compaixão seja assegurado a ela um refúgio, e que por teu cuidado ela seja curada, e que tendo arrancado a áspera pele de uma cabra ela seja vestida com a suave lã do cordeiro”.

Ela passou três anos em oração, jejuns e penitência. Saía de sua cela somente para ir à capela do Mosteiro. Ficou em silêncio completo, sem levantar os olhos para quem quer que fosse, vestia-se com roupas grosseiras e seu leito era o chão. Depois desses três anos, ela foi admitida na vida comunitária das monjas. Relatos do mosteiro a descreveram como uma pessoa muito amável, caridosa e portadora de um cuidado especial para com os doentes e os pobres.

Sua fama de santidade cresceu na região por causa das curas que aconteciam por meio de sua intercessão. Observavam também que, mesmo estando muito tempo entre os doentes, ela não se contaminava. Diz a tradição que ao final de sua vida, muitos doentes eram curados apenas por sua oração.

Santa Thaís previu o dia de sua partida para o céu com antecedência, e rezava sem cessar. Antes de falecer, pediu para ser sepultada numa cova simples, sem caixão e sem nenhuma outra proteção. Pouco tempo depois de sua morte, sua cova exalava perfume e o local tornou-se um centro de peregrinação, onde muitas graças foram alcançadas.

Oração:

Ó Deus altíssimo, que concedestes a graça da conversão milagrosa a vossa serva Santa Taís, fazendo-a conhecer o seu amor, concede-nos também esta graça maravilhosa. Concede-nos também a constância da fé e do testemunho cristão.

Amém

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